Exames e Procedimentos
A Eletroneuromiografia introduzida na década de 40 no auxílio tanto de diagnósticos, quando de prognósticos e também no auxílio terapêutico de doenças do sistema neuro muscular, vem inovando com o surgimento de aparelhos de alta tecnologia que nos permite fazer um diagnóstico mais preciso, melhorando muitas vezes o prognóstico dessas doenças, uma vez que tratamentos medicamentosos ou mesmo cirúrgicos, podem ser realizados de forma mais precoce.
Sintomas muitas vezes vagos com dores ou parestesias inexplicáveis, sensação de inchaço sem o correspondente aumento de volume do segmento, fraquezas musculares, distúrbios de sensibilidade, tremores, espasmos podem ser sintomas iniciais de doenças do sistema nervoso ou muscular, que são facilmente diagnosticadas pela eletroneuromiografia.
Diferentemente de exames como a tomografia ou a ressonância magnética que nos mostram topograficamente uma alteração, a Eletroneuromiagrafia é um exame funcional por medir por meio de um registro a atividade elétrica gerada no sistema neuromuscular.
Dado o interesse é que até 80% das pessoas com mais de 40 anos tem alterações nos exames de imagem, sem apresentar sintomatologia. Então se pensarmos em um paciente com dores em coluna vertebral, teremos um leque enorme de patologias que poderiam ser as causadoras dessas dores como Síndrome Facetária, Síndrome Miofascial, Contraturas, Espondilite Anquilosante. Nesse caso, o único exame que nos mostraria se funcionalmente uma alteração vista numa TC ou numa RNM seria a causa do distúrbio seria a Eletroneuromiografia, que é utilizada para o estudo da lesão, para análise se o comprometimento é medular ou de raiz nervosa e sendo nisso os exames deveriam ficar para uma fase pré-operatória, se o paciente não melhorasse com todas as medidas já instituídas.